O que é uma distopia feminista?
Já a distopia apresenta a ideia contrária, é a antiutopia. No grego antigo, a própria palavra significava "lugar ruim". Atualmente entendemos a distopia como um universo ficcional e futurista distorcido por questões sociais, políticas, econômicas e ambientais. A distopia trabalha bastante a ignorância de grande parte da parcela da população como forma de manutenção de sistemas autoritários, opressivos e violentos. Por isso as distopias são carregadas de críticas ao mundo em que vivemos. Elas fazem uso de extremos para levantar pautas importantes e gerar comoção por meio da empatia.
Alguns exemplos de distopias célebres são 1984, Admirável Mundo Novo, Fahrenheit 451, Laranja Mecânica e Jogos Vorazes.
Mas o que seriam as distopias feministas?
As distopias feministas apresentam sociedades futurísticas em que questões relacionadas aos papéis de gêneros são colocadas de forma extrema. A desigualdade de gênero, violência, misoginia e reprodução são alguns dos temas mais comuns e são trabalhados de forma a provar um ponto e levantar discussões.
Apesar de se passar no futuro, assim como a distopia, a distopia feminista representa anseios e pautas do presente e tem como objetivo discutir o papel da mulher na sociedade. Esse subgênero desempenha um papel fundamental na literatura porque não apenas é motivo de destaque para diversas autoras renomadas, como também exemplifica a importância da contínua luta pelos direitos das mulheres.
O Conto da Aia abriu espaço no mercado para que o público recebesse e procurasse outras distopias feministas. No vídeo abaixo, compartilhei 5 das minhas distopias feministas favoritas. Pega o bloquinho de notas porque essas indicações são imperdíveis!
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