Resenha: O Silêncio da Cidade Branca
O Silêncio da Cidade Branca deu origem a mais uma adaptação disponível pela Netflix. Um thriller aterrorizante que tem tudo para conquistar os fãs do gênero. Saiba mais sobre o livro na resenha de O Silêncio da Cidade Branca .
"Duas décadas após uma série de estranhos assassinatos assolar a cidade de Vitoria, no País Basco, os bizarros crimes voltam a acontecer justamente quando Tasio Ortiz de Zárate, antiga celebridade local e o homem preso pelas mortes, está prestes a sair da cadeia. Casais começam a aparecer mortos em locais históricos da cidade, e o especialista em perfis criminais Unai López de Ayala, que vinte anos antes era apenas um jovem obcecado pelos misteriosos homicídios, é chamado para ficar à frente do caso.
Todas as vítimas têm idades múltiplas de cinco, sobrenomes compostos originais da região e seus corpos são expostos sem roupas nos espaços públicos. Embora tenha que lidar com uma tragédia pessoal enquanto lidera a investigação, Unai está determinado a impedir que novos assassinatos aconteçam, mas seus métodos pouco usuais vão desagradar tanto autoridades quanto seus superiores.
Parte de uma trilogia com mais de 1 milhão de livros vendidos, O silêncio da cidade branca une mitologia, arqueologia, segredos de família e psicologia criminal em um thriller macabro e emocionante."
FICHA TÉCNICA
Título: O Silêncio da Cidade Branca
Autora: Eva García Sáenz de Urturi
Ano: 2020
Páginas: 416
Idioma: Português
Editora: Intrínseca
Nota: 4/5
Compre: Amazon
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LIVRO CEDIDO EM PARCERIA COM A EDITORA
Título: O Silêncio da Cidade Branca
Autora: Eva García Sáenz de Urturi
Ano: 2020
Páginas: 416
Idioma: Português
Editora: Intrínseca
Nota: 4/5
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LIVRO CEDIDO EM PARCERIA COM A EDITORA
O Silêncio da Cidade Branca é um suspense muito bem pensado e construído, estruturado. Eva García Sáenz de Urturi apresenta um enredo como um bom suspense deve ter, com personagens que cativem o leitor, dramas pessoais, um mistério que não é revelado logo de cara, e um assassino tão complexo quanto poderia ser.
O cenário de O Silêncio da Cidade Branca é diferente do que estamos acostumados já que temos como referência sempre os livros e suspenses estadunidenses. Um dos pontos mais altos do livro é, sem dúvidas, a riqueza de detalhes, em meio à história principal, a respeito da cultura basca. O livro se passa todo em Vitoria e, por praticamente todas as páginas, o leitor é conduzido por pontos turísticos, cenários característicos da região, expressões locais, costumes e visões da população. Para quem, como eu, que ainda não havia tido muito contato, é, sem dúvidas, um riqueza literária preciosa.
"E... é: não me dei bem. Como disse, acabei com uma bala no cérebro. Mas talvez devesse esmiuçar os detalhes do que, no início, foi denominado "O crime duplo do dólmen" e terminou numa matança programada em detalhes durante anos por uma mente criminosa com um QI muito superior ao de qualquer um que tentou detê-la a tempo.
Quando quem sai matando em série é um baita de um gênio, só o que resta é rezar para que não sorteiem seu número na loteria da morte."
Um ponto bem positivo do livro é a construção do suspense em torno de quem seria o assassino responsável pelos crimes que repetem um padrão acontecido há 20 anos. A autora faz o próprio leitor se perder em meio a tantas possibilidades e teorias, assim como os personagens, então temos a mesma experiência que os detetives, buscando em cada detalhe, cada diálogo, cada momento uma possível pista para a resolução desses crimes.
Pelos cenários escolhidos, o contexto da história, os personagens com personalidades bem características e a descrição detalhada fazem com que O Silêncio da Cidade Branca seja um livro perfeito para render uma adaptação e isso foi feito pela Netflix. O filme já está disponível no serviço de streaming e espera-se que os próximos dois livros da trilogia da Cidade Branca também ganhem adaptações devido ao sucesso da série, com mais de um milhão de livros vendidos ao redor do mundo.
"Aquilo era muito novo e perturbador para mim... Não tinha a menor ideia de que um dos crimes de vinte anos atrás tivesse motivo sexual, a imprensa nunca divulgou isso. Nunca vazou.
Quem aqui dentro teria roubado a autópsia para que não se soubesse o que realmente aconteceu com aquela menina?
Olhei para a minha parceira, que fez um gesto eloquente.
Tinha chegado a hora de conhecer pessoalmente Ignacio Ortiz de Zárate, o policial íntegro que entregou o irmão."
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"- Deixe-me falar com ele primeiro. Há... certas circunstâncias que devo esclarecer, mas o farei assim que terminar. Acho... acho que estamos perto de solucionar o caso. Ou é o que quero acreditar.
- É o que desejo também, inspetor Ayala - disse, e na sua voz não havia nem sombra da calidez que eu conhecia.
Alba desligou e fui pela rua Badaya em direção a Cercas Bajas.
Nem mesmo eu estava consciente do que havia desencadeado com aquela ligação."
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