Resenha: Amor(es) Verdadeiro(s)
Taylor Jenkins Reid ganhou o coração e a preferência de vários leitores com os sucessos Daisy Jones & The Six e Os Sete Maridos de Evelyn Hugo. Lançado originalmente em 2016, mas chegando agora pela Paralela, Amor(es) Verdadeiro(s) reúne alguns dos melhores tributos de Reid como escritora. Uma história delicada e emocionante para entrar para a sua estante.
"Emma Blair casou com seu namorado do colegial, Jesse, quando tinha vinte anos. Juntos, eles construíram uma vida diferente das expectativas de seus pais e das pessoas de sua cidade natal, Massachusetts. Sem perder nenhuma oportunidade de viver novas aventuras, eles viajam o mundo todo, curtindo a vida ao máximo.
Mas, em vez do tradicional "e viveram felizes para sempre", uma tragédia separa os dois, no dia do seu aniversário de um ano de casamento. O helicóptero com o qual Jesse sobrevoava o Pacífico desaparece e, simples assim, o amor da vida de Emma se vai para sempre.
Emma volta para sua cidade natal em uma tentativa de reconstruir a vida e, depois de anos de luto, reencontra um velho amigo, Sam, que lhe mostra ser, sim, possível se apaixonar novamente. E quando os dois ficam noivos? Emma sente que a vida lhe deu uma segunda chance de ser feliz.
Pelo menos é o que parece — até que Jesse é encontrado. Ele está vivo e tentou voltar para casa, para Emma, todos esses anos que passou desaparecido. Agora, com um marido e um noivo, Emma precisa descobrir quem ela é e o que quer, enquanto tenta proteger todos que ama
Emma sabe que precisa escutar seu coração, ela só não tem certeza se sabe o que ele está querendo dizer."
FICHA TÉCNICA
Título: Amor(es) Verdadeiro(s)
Autora: Taylor Jenkins Reid
Páginas: 353
Ano: 2020
Editora: Paralela (Companhia das Letras)
Nota: 4
Compre: Amazon
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LIVRO CEDIDO EM PARCERIA COM A EDITORA
Título: Amor(es) Verdadeiro(s)
Autora: Taylor Jenkins Reid
Páginas: 353
Ano: 2020
Editora: Paralela (Companhia das Letras)
Nota: 4
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LIVRO CEDIDO EM PARCERIA COM A EDITORA
Amor(es) Verdadeiro(s) conta a história de Emma Blair, que passou pelo luto de perder seu marido e amor da sua vida após a queda de um helicóptero. Dois anos depois, ela se permite começar a buscar a felicidade de novo, sem nunca ter esquecido de seu marido. Ela reencontra Sam, um amigo de infância, e é impossível negar a conexão que os une. Ela se permite amar e ser amada novamente. Entretanto, ela logo descobre que seu marido sobreviveu à queda do helicóptero e que quer reencontrar sua esposa. Agora ela precisa decidir entre dois amores e entre duas vidas. O que você faria?
"Talvez todo mundo tenha vivido um momento que serve como um divisor de águas na vida. Observando nossa linha do tempo, deve existir um marco no meio do caminho, algum evento que nos transformou, mudou nossa vida de forma mais perceptível que os demais."
Amor(es) Verdadeiro(s) é um livro diferente dos que já conhecemos da autora, mas continua sendo uma leitura bem agradável e fácil. Sua forma de contextualizar cenários e momentos, que se tornaria impecável em Daisy Jones & The Six e, principalmente, em Os Sete Maridos de Evelyn Hugo começa a se mostrar presente em Amor(es) Verdadeiro(s).
É possível perceber Reid encontrando sua voz nas páginas do livro que tem Emma como protagonista e é muito interessante fazer essa leitura depois de ter passado por seus outros sucessos literários. Apesar de não poder comparar Amor(es) Verdadeiro(s) com seus dois sucessos seguintes, já bem mais maduros e bem maiores em todos os sentidos, nessa história de amor é possível ter um vislumbre da grande autora que Reid iria se tornar nos anos seguintes.
"De pé naquela praia, com a areia sob os pés e o oceano Pacífico diante de nós, a poucos quilômetros de casa, me perguntei o que tinha feito para merecer a sorte de conseguir tudo o que eu sempre quis".
Em Amor(es) Verdadeiro(s) é possível encontrar algumas das melhores características de Taylor Jenkins Reid. Assim como Liane Moriarty, que adoro referenciar sempre que posso, Reid tem uma habilidade ímpar de criar personagens humanos, críveis e irresistíveis. A autora consegue dar vida a personalidades que poderiam muito bem pertencer a pessoas reais, que dividem os dias conosco.
Outro elemento que também se faz presente em Amor(es) Verdadeiro(s) é a preocupação em tornar a leitura bem fluida, com cliffhangers ao final de praticamente todo capítulo (e capítulos curtos), e pequenas pistas que são deixadas ao longo da narrativa. Taylor Jenkins Reid sabe muito bem o que faz quando apresenta um enredo ao seu leitor e sabe também como prendê-lo em suas páginas e conduzí-lo até o fim do livro. Seus livros são fáceis de ler e deliciosos de vivenciar, o que faz com que ela tenha se tornado uma autora para ficar de olho, mesmo em seus primeiros trabalhos, como no caso de Amor(es) Verdadeiro(s).
"Programei minha vida a partir da ideia de querer conhecer os lugares mais extraordinários, mas acabei chegando à conclusão de que qualquer lugar poderia ser extraordinário".
Amor(es) Verdadeiro(s) traz uma bela lição sobre se apaixonar mais uma vez depois do luto e sobre amar duas pessoas ao mesmo tempo. Taylor Jenkins Reid reflete sobre o que faz uma pessoa se apaixonar por outra e sobre como esse amor de transforma ao longo do tempo. Por meio de Emma, vivemos as angústias e receios de uma mulher que teve sua vida virada de cabeça para baixo pela morte do marido apenas para precisar viver por um luto diferente logo depois.
Como escolher entre o homem que você achou que seria o amor da sua vida, que teve que passar pelo luto de ter achado que ele morreu, e o homem que te ensinou a amar novamente e a acreditar que ainda existe felicidade pra você? É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo? São esses questionamentos que levam o leitor pelas páginas de Amor(es) Verdadeiro(s). Taylor Jenkins Reid também explora algumas nuances do amor romântico ao mesmo tempo em que apresenta uma história sobre voltar para casa, e todas as coisas que “casa” pode significar.
"Mas acho que esse é o grande lance no amor entre duas pessoas - é impossível recriá-lo. A cada vez que amamos, a cada pessoa que amamos, o amor é diferente. Nós somos diferentes."
Taylor Jenkins Reid é uma daquelas autoras cujos livros são sempre uma boa pedida para quem precisa sair de uma ressaca literária e com esse não é diferente. Estava há alguns dias sem conseguir engatar em uma leitura e devorar um livro inteiro, mas Amor(es) Verdadeiro(s) conseguiu me prender em suas páginas e me conquistar com a facilidade que é ler o livro. Um romance doce, fácil e cativante, para nos fazer repensar nosso conceito de amor romântico e para deixar aquele quentinho no peito.
"É possível mesmo superar uma perda? Ou só encontramos um baú dentro de nós que seja grande o suficiente para contê-la? Enfiamos tudo lá, fechamos a tampa e passamos a chave? E nos esforçamos todos os dias para manter esse baú fechado?
Achei que, se escondesse minha dor lá no fundo e mantivesse o baú trancado, a dor desapareceria sozinha. Pensei que um dia abriria o baú e o encontraria vazio, como se todo o meu sofrimento tivesse evaporado.
Mas, sentada neste carro agora, começo a pensar no quanto esse baú se encheu ao longo dos últimos três anos e meio. Com certeza a tampa está prestes a estourar, e estou com medo do que possa sair lá de dentro."
Gostou da resenha e quer saber mais sobre as obras incríveis de Taylor Jenkins Reid? Então clique aqui e entenda porque Os Sete Maridos de Evelyn Hugo é um dos melhores livros do ano!
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