Resenha: A Missão Traiçoeira
Confira o que achei de A Missão Traiçoeira, segundo volume da série de Erin Beaty!
"Sage Fowler abandona seu posto como aprendiz de casamenteira e se envolve em uma nova missão secreta ao lado do capitão Alex Quinn no segundo volume da série O Beijo Traiçoeiro.
Depois de se provar uma espiã habilidosa e uma casamenteira estrategista, Sage Fowler passou a ocupar uma posição confortável na alta sociedade, dando aulas para as princesas do reino de Demora. Quando surge a oportunidade de participar de uma nova missão secreta, porém, Sage quer aproveitar a chance para servir ao seu reino mais uma vez — e ficar mais próxima de seu noivo, o capitão Alexander Quinn. Alex não fica nada feliz com a ideia, já que está determinado a proteger a namorada de qualquer perigo.
A insistência de Sage em fazer parte da missão faz com que eles se desentendam cada vez mais e, quando um conflito com um reino vizinho resulta em uma tragédia, os dois acabam separados. Para completar a missão de Alex — e a sua própria —, Sage precisará contar com a ajuda de aliados inesperados para sobreviver em um território inimigo e salvar o reino de Demora mais uma vez."
FICHA TÉCNICA
Título: A Missão Traiçoeira
Autora: Erin Beaty
Ano: 2018
Páginas: 456
Idioma: Português
Editora: Seguinte (Grupo Companhia das Letras)
Nota: 4/5
Comprando por esse link você ajuda e incentiva o Nostalgia Cinza
LIVRO CEDIDO EM PARCERIA COM A EDITORA
Em A Missão Traiçoeira podemos nos envolver mais com a história de amor de Sage e Alex de uma forma mais intensa. É interessante observar a dinâmica dos dois, como o relacionamento é - ou não - afetado por suas escolhas e pelas missões nas quais estão envolvidos. Me senti mais encantada pelo casal nesse segundo volume, mesmo tendo ficado bem apaixonada em O Beijo Traiçoeiro.
"Tirando o próprio capacete com dificuldade, voltou-se para Sage com um misto de orgulho e irritação nos olhos castanhos.
- Você é uma trapaceira, sabia?
- Pelo que me lembro, você me ensinou a usar todas as vantagens a meu favor.
Alex riu.
- Pois é. Me rendo, milady.
Todo o acolchoamento dificultava um beijo, mas ele deu um jeito." Página 17
Apesar da forma de narrar se manter do primeiro para o segundo livro, os cenários se alteram, oferecendo um enredo bem diferente do anterior. Tanto os problemas se tornaram mais abrangentes e políticos, quando os dilemas dos personagens se tornaram mais maduros. Senti que A Missão Traiçoeira mostra um lado mais maduro dos personagens e, ao contrário de O Beijo Traiçoeiro, deu um horizonte mais delineado para o futuro dos protagonistas e para a própria série de Erin Beaty.
Mesmo que a história trate do tempo presente, por meio de diálogos é possível conhecer ainda mais a fundo o passado dos personagens principais e suas motivações.
Sage Fowler é uma protagonista que, mesmo estando rodeada de homens e precisando se submeter às ordens de seus superiores, mantém sua feminilidade, força e independência. É um bom exemplo do futuro perfil das mulheres da literatura de ficção, o que só rende mais pontos positivos para a história de Erin Beaty.
Por mais envolvente que seja a narrativa, o enredo não traz nada de muito inédito, a história é bem parecida com a de vários outros livros do gênero, principalmente The Kiss of Deception, que, a meu ver, trata das questões políticas e territoriais dos reinos de forma mais profunda e detalhada. A Rainha de Tearling também é uma referência que surgiu enquanto lia a história criada por Erin Beaty.
"- Capitão, é a srta. Fowler! - uma voz exclamou.
- Eu sei quem ela é! - As mãos de Alex apalparam seu pescoço, sua cabeça e seus ombros à procura de ferimentos. Sage gemeu e tremulou as pálpebras, mas manteve os olhos fechados. Ele apalpou os braços e as costelas dela, depois desceu até conferir todo o seu corpo. - Pelo Espírito, Sage - Alex murmurou. - O que você está fazendo aqui?" Página 187
As edições dos livros da Seguinte sempre me encantam, são livros que dão prazer de continuar acumulando em formatos físicos. Além da linda ilustração de Rafel Nobre que segue o padrão estabelecido no primeiro título, o acabamento em soft touch dá um destaque ainda maior para as cores marcantes da capa. A diagramação é muito boa, com margens generosas, espaçamento entre linhas pouco econômico e fonte em tamanho razoável, o que contribui para que a leitura corra ainda mais naturalmente. É um livro que engana com suas quase 500 páginas já que pode facilmente ser lido em poucos dias.
A Missão Traiçoeira é um livro bem fácil de ler, com muitos diálogos e poucas descrições, o que não empobrece a leitura. Erin Beaty consegue criar cenários e desenvolver a narrativa de tal forma que o leitor se envolve na grama com facilidade. Só cresce a ansiedade para saber o que Erin Beaty guarda para o último volume dessa trilogia que me conquistou bem rápido.
Gostou da resenha e quer conhecer outra história do gênero? Então confira a resenha de The Kiss of Deception!
"Alex estava ali. Vivo.
E era dela.
- Eu te amo - Sage sussurrou.
- Essa - ele disse, puxando-a para um beijo intenso - é a melhor coisa que escuto em meses." Página 378
Quer ficar por dentro de tudo que rola aqui no Nostalgia Cinza em primeira mão e de um jeito bem simples e objetivo? Então assine a newsletter! Prometo não encher sua caixa de entrada e ainda mandar conteúdos bem legais ;)
0 comments