Ela podia sentir aquele pulsar ecoando em seus ouvidos
Era um som com textura e sensibilidade
Úmido e aveludado, quente e asqueroso
Atrás de suas pálpebras ela podia enxergar aquele vazio
Ela podia reconhecer aqueles sussurros intangíveis
Ela podia sentir aquilo que sequer chegava a tocá-la
Mas estava ali e ela tinha certeza disso
Aquele pulsar era um lembrete constante de um eterno passado presente
Era um alarme que não a deixava esquecer do que jamais ficaria para trás
Do que era uma parte intrínseca de si
Ela podia quase sentir a saliva da besta escorrendo por seu rosto
Percorrendo um caminho tão conhecido até a fenda entre seus seios
Onde se alojaria e contaminaria tudo o que era
O que sentia era uma escuridão que ela acreditava ter se livrado
Mas que só adormecera enquanto ela brincava de felicidade
A verdade é que ela estava sempre ali
Pulsando, salivando, desejando, espiando
Esperando pelo momento certo para se aproximar de novo
E quando a besta chegava, era de fininho, na ponta do pé
A besta chegava por trás, abraçando sua cintura
Colocava seu cabelo para trás e expunha seu pescoço
E quando ela estava vulnerável, a besta se mostrava casa
Se mostrava o aconchego que ela tanto ansiava
Aí ela se perdia de novo
Porque acreditava que a escuridão era tudo o que tinha e tudo o que merecia
E depois de tanto tempo, ela realmente se sentia em casa
E ela se tornava a escuridão que tanto temia
Era um som com textura e sensibilidade
Úmido e aveludado, quente e asqueroso
Atrás de suas pálpebras ela podia enxergar aquele vazio
Ela podia reconhecer aqueles sussurros intangíveis
Ela podia sentir aquilo que sequer chegava a tocá-la
Mas estava ali e ela tinha certeza disso
Aquele pulsar era um lembrete constante de um eterno passado presente
Era um alarme que não a deixava esquecer do que jamais ficaria para trás
Do que era uma parte intrínseca de si
Ela podia quase sentir a saliva da besta escorrendo por seu rosto
Percorrendo um caminho tão conhecido até a fenda entre seus seios
Onde se alojaria e contaminaria tudo o que era
O que sentia era uma escuridão que ela acreditava ter se livrado
Mas que só adormecera enquanto ela brincava de felicidade
A verdade é que ela estava sempre ali
Pulsando, salivando, desejando, espiando
Esperando pelo momento certo para se aproximar de novo
E quando a besta chegava, era de fininho, na ponta do pé
A besta chegava por trás, abraçando sua cintura
Colocava seu cabelo para trás e expunha seu pescoço
E quando ela estava vulnerável, a besta se mostrava casa
Se mostrava o aconchego que ela tanto ansiava
Aí ela se perdia de novo
Porque acreditava que a escuridão era tudo o que tinha e tudo o que merecia
E depois de tanto tempo, ela realmente se sentia em casa
E ela se tornava a escuridão que tanto temia
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