Que tal viajar sozinha?
Viajei
sozinha pela primeira vez há algumas semanas, uma ideia que já tinha passado
pela minha cabeça algumas vezes, mas que eu nunca tinha realmente levado em
consideração e hoje não faço ideia do porquê. Falei um pouco sobre o “estopim”
para ter tomado essa decisão nesse texto e muita gente veio falar comigo depois
disso. Várias mulheres me parabenizaram pela minha coragem, me fizeram
perguntas variadas e pareceram genuinamente curiosas a respeito do tema “viajar
sozinha”. Reuni várias perguntas e ideias e esse será o primeiro post voltado
para o assunto.
Nesse
primeiro post vou falar um pouco sobre a minha experiência, responder algumas perguntas
básicas, contar resumidamente como foi a decisão e os preparativos e conversar
um pouco a respeito de tópicos que considero importantes. Espero esclarecer
algumas dúvidas e abrir a mente de muita gente que vê esse assunto de uma forma
diferente. Mas calma, ainda vai ter mais post a respeito ;) Se algum assunto
não foi abordado como você gostaria ou se surgiu alguma – ou várias – pergunta,
sinta-se mais do que livre para comentar aí em baixo ou me mandar um e-mail.
Tomara que você se
sinta tão animada (ou animado) quanto eu me senti, que descubra em você a mesma
vontade que eu tinha e que tenha algumas perguntas respondidas. Quem sabe você
não é uma solo traveler nata e ainda
não descobriu?
ANTES
Estava
precisando muito viajar, sair completamente de uma rotina, conhecer lugares
novos, me encantar por pessoas desconhecidas e me apaixonar por momentos
únicos. Todo mundo tem essa necessidade de vez em quando, certo? Surgiu a
oportunidade de fazer as malas e me deparei com alguns obstáculos. Não queria
viajar com meus pais, não estava com paciência para grupos de viagem (eu queria
sair de uma rotina, não mergulhar em um planejamento que esses grupos têm),
meus amigos não podiam no momento ou não queriam e parecia que dessa vez
realmente não iria rolar. Quase desisti dessa oportunidade quando um pensamento
me pegou desprevenida: “por que não
viajar sozinha”? É mesmo, pensei. Por que não?
Sempre
fui muito independente e já tinha viajado para fora do país algumas vezes.
Muita gente sofre com coisas pequenas como ir ao cinema em sua própria
companhia ou almoçar em algum lugar sem ninguém e eu nunca me incomodei com
nada parecido, se eu queria ir a algum lugar eu ia sozinha e pronto. Por que
não poderia viajar sozinha também?
Quando dei por mim
já estava sonhando com meus passeios sozinha, me vi andando nas ruas sendo dona
de mim mesma, conversando com pessoas diferentes todos os dias e fazendo o que
eu bem quisesse quando eu bem quisesse. A ideia de poder acordar a hora que eu
quisesse e planejar meu dia – ou não planejar – da maneira que me soasse melhor
parecia irresistível. Fazer planos, não fazer planos, ter um roteiro, não ter
um roteiro. Seria eu mesma quem decidiria tudo isso. Precisei de 30 segundos
para perceber que isso realmente era algo que eu queria e, mais, precisava.
PESQUISANDO SOBRE O ASSUNTO
Pesquisei.
Pesquisei bastante porque pesquisa é algo essencial. A primeira coisa que fiz
foi procurar depoimentos de outras mulheres que viajaram sozinhas e
compartilharam experiências. Tinha que existir mais alguém no mundo com a mesma
ideia e vontade que eu. E existe. Encontrei muitos blogs com vários textos e
inúmeras dicas e, o mais importante, nenhuma das mulheres havia se arrependido
da sua decisão de sair pelo mundo em sua própria companhia. Todas adoraram a
experiência e recomendaram veemente, até mesmo aquelas que não curtiram tanto
(encontrei no máximo dois depoimentos desse tipo) disseram que vale a tentativa
porque é um momento único. Fiquei encantada com os textos e histórias que li e
senti minha vontade crescer cada vez mais.
Não
é difícil encontrar solo travelers,
não sabia que existiam tantos blogs e sites sobre o assunto. Achava que só eu
sentia essa vontade de viajar sozinha, mas acabei descobrindo que o mundo é
cheio de pessoas independentes e corajosas. O que não faltam são informações
sobre aventureiras que decidiram viajar sozinhas, histórias marcantes, dicas
essenciais e incentivos de pessoas que decidiram se jogar no mundo sem a
companhia de mais ninguém. Li muitas histórias inspiradoras que só me fizeram
ter certeza de que era aquilo que eu queria para mim. Com certeza todos os
textos que li me incentivaram bastante a tomar minha decisão nesse momento da
minha vida, foi o empurrão que eu precisava.
MATURIDADE E DETERMINAÇÃO
É
óbvio que não é fácil simplesmente decidir que quer viajar sozinha e sair mundo
afora, a vida não funciona assim. É preciso dinheiro, maturidade, planejamento
e oportunidade. Surgiu a oportunidade de viajar bem em cima da hora e consegui
passagens muito baratas mesmo com o dólar alto. Acompanhei as notícias e
ofertas das companhias aéreas e consegui ótimos preços. Pouca gente está
viajando para fora no meio dessa crise e me aproveitei disso.
Se você quer mesmo uma coisa, é preciso correr atrás. Não fiquei
esperando alguém jogar uma promoção de passagem na minha cara, pesquisei,
pesquisei e pesquisei mais um pouco. O primeiro passo para viajar sozinha é ter
maturidade para dar o primeiro passo sozinha,
entende? Se não é você quem vai bancar a sua viagem, é preciso mostrar que está
correndo atrás e que tem independência para embarcar nessa aventura por conta
própria. Quando apresentei para os meus pais minha ideia de viajar sozinha, já
tinha em mãos páginas e páginas com: preços de passagens e promoções de
companhias aéreas, sugestões de hotéis com boas localizações e preços das
diárias, informações sobre os meios de transporte público e preços estipulados,
principais atrações turísticas que eu queria visitar e o preço daquelas que não
eram gratuitas, planos baratos de celular com internet e ligações para usar no
exterior, uma média diária de custo com alimentação e o contato de duas
agências de viagem que eu consultaria em seguida. Mostrei que tinha pensado
a respeito da minha decisão, que tenho maturidade e independência para me
organizar e planejar uma viagem séria, e que eu era mais do que capaz de me
virar bem sozinha. O resto é história.
CRIANDO CORAGEM PARA VIAJAR SOZINHA
Como eu disse
acima, sempre fui mais independente que a maioria das pessoas. Nunca me deixei
ser presa pela vontade alheia, tentei nunca deixar de fazer o que eu queria por
causa dos outros. Apesar de não morar sozinha e ainda não ter adquirido
independência em coisas maiores como me sustentar, sempre fui independente nas
pequenas coisas e fui criada para tal. Algumas pessoas têm essa personalidade
mais desapegada, digamos assim. Ou, pelo menos, muitas pessoas têm vontade de
quebrar esses laços e têm coragem de embarcar em aventuras sozinhas. Acredito
que todo mundo tem vontade de ser independente, só falta a oportunidade, seja
ela financeira ou não. Apesar de ter encontrado muitas mulheres que, assim como
eu, sempre tiveram essa necessidade de serem donas do próprio nariz, várias das
histórias que li eram de mulheres que nunca tinham ficado sozinhas, mas que, de
repente, sentiram essa vontade e curiosidade de descobrir como se virariam sem
companhia.
Queria viajar para
Nova York, sempre amei a famosa “selva de pedra” e meu sonho era andar por
aquelas ruas sozinha me sentindo dona de mim mesma. Já tinha passado três dias,
mas não tinha explorado nada além da Times Square, não podia dizer que tinha
conhecido a cidade. Além disso, não tinha ido sozinha, minha primeira vez por
lá foi com um grupo de viagem que tinha tido a Disney como parada anterior –
essas viagens aos 15 anos que estão se tornando cada vez mais comuns. Já viajei
para fora do país algumas vezes então me deparar com hábitos e idiomas
diferentes não é surpresa. Também já conheço um pouco essa rotina de aeroporto,
imigração, longas horas de viagem etc. Então, para mim, viajar para o exterior
não foi um passo tão grande assim, ainda mais para os Estados Unidos que já
tinha visitado algumas vezes com meus pais também. Já estava preparada para
embarcar em uma viagem internacional sozinha, mas cada caso é um caso.
Muita gente nunca
viajou para fora do Brasil e não tem absolutamente nada de errado com isso.
Nosso país é gigantesco e as regiões são muito diferentes umas das outras, a
variedade de destinos e culturas é enorme. Não precisa viajar para fora do país
para ser dona do próprio nariz. Se você ainda não se sente segura para viajar
para o exterior sozinha, por que não conhecer o estado vizinho? Ou até mesmo
começar pela cidade vizinha? Em alguns dos relatos que li, as mulheres mais
viajantes começaram indo para cidades próximas daquelas que elas moravam e
foram se testando a partir dali. Ir na rodoviária ver os destinos próximos,
pesquisar preços de passagens e hotéis ou albergues em cidades do próprio
estado ou do estado vizinho já é um passo gigantesco. Passar um final de semana
se virando sozinha em alguma cidade do interior ou em alguma capital brasileira
já é uma aventura por si só. Por que não conhecer um pouco do seu próprio país
antes de explorar países diferentes? Além de ser mais barato (dependendo do
destino já que muitas passagens nacionais estão saindo bem mais caras que
internacionais), a questão do idioma deixa de ser um problema e fica muito mais
fácil encontrar disponibilidade de datas e se programar, é só escolher um final
de semana mais tranquilo.
Se você tem
vontade de viajar e sabe que tem capacidade de se virar sozinha, já deu um
passo gigantesco. Sentir medo é extremamente natural, até as viajantes mais
experientes sentem aquele frio na barriga e ficam nervosas antes de embarcar na
próxima aventura. Fiquei ansiosa e nervosa antes de ir, mas nunca de uma
maneira negativa. Não cogitei desistir em nenhum momento porque parecia certo,
senti o tempo todo que estava fazendo a coisa certa. Isso é importante: sentir que está tomando a decisão correta.
A ansiedade vem de brinde. Mas se sentir pânico, não vá. Medo, ansiedade e
nervosismo são diferentes de pânico. É
preciso saber suas limitações, se conhecer é essencial. Viajar com uma
amiga ou com o namorado pode ser uma alternativa; você não vai estar sempre
dependente dos seus pais ou responsáveis mas vai ter uma mão amiga do seu lado.
Se sentir que adquiriu experiência e confiança, pode partir para aventuras solo
a partir daí.
E O FATO DE SER MULHER?
Esse
pequeno detalhe hoje em dia já não passa disso, de um detalhe. Durante minhas
pesquisas, 90% dos depoimentos que li foram de mulheres que viajaram sozinhas e
que fazem isso regularmente ou pelo menos têm vontade de repetir a dose. Vi
várias mulheres mais velhas, casadas e até avós que confessaram preferir viajar
em sua própria companhia, é libertador. É claro que o destino conta muito,
viajar sozinha para Nova York é completamente diferente de embarcar em uma
aventura solo rumo a Marrocos, por exemplo. Mas, mesmo nesses casos, li
depoimentos de mulheres que se arriscaram em lugares culturalmente muito
diferentes e, apesar do estranhamento, conseguiram se virar bem. Tudo depende
da maturidade que cada uma tem, da coragem e dos interesses também, claro. Hoje
em dia estamos nos tornando muito mais independentes e isso fica explícito com
o grande aumento de mulheres viajando desacompanhadas. Os tempos são outros.
Nem preciso dizer,
mas não custa reforçar: não é porque as
mulheres estão viajando cada vez mais sem companhia que não é preciso tomar
cuidado. Viajar pela primeira vez sozinha para um país em que as mulheres
sejam culturalmente obrigadas a se comportar de forma muito diferente da qual
você está acostumada pode não ser a melhor ideia. Não estou falando para não
viajar sozinha para o Oriente Médio, por exemplo, só digo que é melhor adquirir
certa experiência antes de embarcar em uma aventura mais desafiadora.
Resumindo, o fato
de ser mulher não determina se você pode ou não, se deve ou não viajar sozinha.
Mas é preciso se precaver sempre.
Nunca viaje sem ter a mínima noção a respeito dos costumes locais, não fique
vulnerável a situações de risco (perder a hora na boate e voltar sozinha de
madrugada, por exemplo), não espalhe por aí que está sozinha (se perguntarem
diga que está esperando amigos ou o namorado), não ande desatenta, não tenha
medo de dizer “não” e ser grossa se for preciso, sempre conte para alguém de
confiança onde vai estar ao longo do dia etc. Essas são atitudes básicas e
maduras que não tiram sua independência e que podem te proteger de algum
imprevisto ou enrascada.
DESACOMPANHADA SIM, SOZINHA NUNCA
Quando
estava tudo oficialmente decidido e planejado comecei a contar para as pessoas
que iria viajar sozinha para Nova York. Esperava várias reações negativas e
preocupadas, mas os tempos são mesmo outros. A maioria das pessoas ficou
entusiasmada por mim e nem reclamou muito do quesito segurança, mas uma
pergunta sempre surgia: você não vai se
sentir sozinha?
Sempre
fui mais na minha, salvo algumas situações ficar sozinha nunca me incomodou de
verdade então nem pensei muito a respeito. No entanto, isso varia muito de
pessoa para pessoa. Nunca me senti muito incomodada em ir sozinha ao cinema, em
almoçar sem companhia em lugares cheios, em fazer trabalhos sem ajuda etc. Afinal, se você não gosta da sua própria companhia, como espera que alguém goste? Entretanto,
não é assim com todo mundo. Sempre me virei bem comigo mesma então essa questão
não me preocupou, mas o mais importante: eu
queria ir sozinha.
Nos últimos tempos
recebi várias mensagens de meninas que queriam muito viajar sozinhas mas falta
coragem ou sobra aquele medo de se sentirem solitárias durante o passeio.
Garanto que não é nada disso. É claro que o destino conta muito, nem todo país
possui uma maioria receptiva e fácil de se aproximar, além disso, nem todo mundo
sente facilidade em conversar com estranhos. Escolhi um destino fácil nesse
quesito, mas algumas mulheres escolhem embarcar nas aventuras mais extremas e
mesmo assim não se sentem solitárias nem por um minuto.
O
que muita gente não sabe é que viajar
sozinha é a melhor maneira de conhecer pessoas. Juro. Nunca conheci tanta
gente diferente e legal em um período tão curto de tempo. Mesmo se você não for
a pessoa mais extrovertida do mundo, você vai conhecer pessoas novas. Quando se
viaja com alguém, você não sente obrigação de puxar assunto com um estranho, de
pedir para um desconhecido tirar uma foto sua, de conversar com alguém que
talvez você nunca mais vá ver de novo, de pedir ajuda para uma pessoa na rua.
Querendo ou não, ficamos presos à nossa companhia. Quando se viaja sozinho você
tem duas opções: ou conversa com alguém ou não conversa. Não sou de sair
puxando assunto com estranhos, de fazer amizades com pessoas que nunca vi
antes, mas viajando sozinha eu me vi conhecendo várias pessoas diferentes todos
os dias, mesmo quando não era a minha intenção. As pessoas se sentem mais confortáveis para falar conosco quando
estamos desacompanhados. Vamos pensar em um exemplo: você vê uma pessoa
sentada numa praça lendo um livro que você adora e fica morrendo de vontade de
ir comentar alguma coisa, mas tem alguém sentado ao lado dela. Você comentaria
alguma coisa mesmo assim? A grande maioria responderia que não, não iria
comentar nada. Agora pense que a pessoa está sentada sozinha. A ideia de se
aproximar e conversar não parece muito mais agradável? Pois é assim para os
outros também.
No
começo da minha viagem queria me reconectar comigo mesma, aprender a me virar
sozinha e observar como eu lidaria com essa aventura inédita. Nem procurei me
aproximar de alguém nos primeiros dias, era tudo muito novo e incrível. Mas é
inevitável quando se está sozinha. Quer alguns exemplos?
Logo no meu
primeiro dia já servi de tradutora no meu hotel porque muita gente não sabia se
comunicar bem em inglês, nisso já havia conquistado duas senhoras de idade que
se prontificaram em fazer papéis de avós caso eu precisasse de alguma coisa.
Ainda nesse dia fiz amizade com um funcionário do hotel que me ajudou com
minhas malas e com um policial do metrô que me ensinou a comprar o MetroCard.
No dia seguinte combinei de encontrar uma brasileira que eu havia conhecido em
um grupo de viagens para mulheres no Facebook e batemos perna o dia inteiro
além de sair de novo no dia seguinte. Ela viajou com sua irmã e foi maravilhoso
conhecê-las. Depois que nos separamos acabei me perdendo no caminho de volta
para o hotel e conversei bastante com algumas vendedoras de rua que se
disponibilizaram a me ajudar. Por indicação de um amigo, descobri passeios
gratuitos com guias em vários pontos da cidade e acabei conhecendo dois irmãos
e fazendo amizade com duas mulheres nas duas vezes em que participei dos tours,
uma delas de Belo Horizonte também. Saí para almoçar com os irmãos e me diverti
muito com a minha conterrânea e sua amiga russa enquanto tirávamos fotos.
Atleticana pouco fanática como sou, não podia perder nem um jogo do meu Galo
mesmo durante a minha viagem, então tratei de procurar um lugar que fosse
transmitir a partida. Acabei descobrindo que Nova York tem a maior comunidade
atleticana fora do Brasil e, assim que cheguei no bar (a um quarteirão do meu
hotel, diga-se de passagem), fui muito bem recebida por todos e fiquei horas
por lá mesmo depois que o jogo já tinha acabado. Quando estava sentada sozinha
lendo no Central Park, um tímido francês perguntou se poderia conversar comigo
porque precisava treinar seu inglês já que havia acabado de chegar aos Estados
Unidos. Quando me perdi no metrô conversei e ri horrores com uma mulher do
Bronxs que também tinha perdido sua parada, muito simpática e engraçada ela fez
questão de me levar até onde eu precisava ir antes de seguir seu caminho.
Tenho várias histórias
parecidas e posso escrever um post inteiro só contando algumas delas, mas o que
eu quero dizer com tudo isso é: não
teria conhecido metade dessas pessoas se não tivesse viajado sozinha. Não
teria me preocupado em entrar em grupos de viagens no Facebook; não teria
pedido dicas de tours parecidos com o que fiz e não teria entrosado tão animada
com essas pessoas; duvido que minha companhia iria querer assistir ao jogo do
meu time; e, com certeza, várias das pessoas que vieram conversar comigo não o
fariam se eu estivesse acompanhada. Hoje estou trocando indicações de livros
diariamente com uma das brasileiras que conheci nos primeiros dias, converso
com minha conterrânea, já troquei mensagens com a galera que conheci no bar e
ainda mantenho contato com quem conheci durante a viagem. Você não precisa
fazer amizades inseparáveis durante seu passeio, esses encontros rápidos e
casuais já preenchem todo o vazio que você pode chegar a sentir e, muitas
vezes, rendem histórias muito mais legais.
Viajar
sozinha é um aprendizado por si só. Além de se sentir mais independente e mais
livre, você se torna mais responsável e capaz de lidar com situações
imprevistas. É uma verdadeira escola da vida, você está lidando com pessoas o
tempo inteiro e tendo que se virar da melhor maneira que pode em um lugar nada
familiar. Como uma aula de sobrevivência básica. Acho que nunca aprendi tanto
em tão pouco tempo, voltei uma pessoa bem diferente em inúmeros aspectos.
Quando viajamos
sozinhas nos conhecemos muito, é uma experiência auto didática indescritível.
Aprendemos a gostar e valorizar nossa própria companhia, nos redescobrimos diariamente
e, o mais importante: temos a oportunidade de ver como somos de verdade. Quando
se está sozinha você se mostra como realmente é e isso é incrível, as pessoas
te veem de uma maneira diferente da qual você está acostumada. As pessoas acabam te conhecendo de verdade, de uma forma simples e pura já
que você não está ocupada tentando ser alguém que não é só porque tem algum
conhecido olhando. Viajar sozinha é se
reconectar consigo mesma, se redescobrir e se apaixonar novamente pela pessoa
que você é de verdade.
Ter tido a coragem
de viajar sozinha foi o maior presente que eu já me dei. Pode parecer pouco para
alguns, mas cada um tem experiências que marcam de alguma forma, e essa com
certeza foi mágica para mim.
Esse
é o primeiro post da série Viajando Sozinha e preciso de perguntas para
escrever algumas ideias que tenho em mente. Você tem alguma dúvida a respeito
do assunto? Tem alguma curiosidade sobre um tópico em especial? Existe alguma
questão sobre viajar sozinha que você gostaria que fosse explorada de maneira
mais abrangente? Pretendo montar um FAQ com as principais dúvidas a respeito de
viagens solo e agradeceria se você me mandasse perguntas que gostaria que eu
respondesse nos próximos posts.
Acho
que falei bastante para um post só, né? É claro que tudo o que foi dito não vale só para mulheres, mas queria
compartilhar um pouco da minha experiência focando nessa parte também. Tentei
resumir muito alguns tópicos, mas sem abstrair informações e comentários
importantes. Espero que tenha acrescentado algo para você, que esse post tenha,
de alguma forma, mudado alguma coisa. Espero de coração que tenha gostado e que
deixe um comentário, uma curtida, ou algo mostrando que esse post fez
diferença.
Queria deixar aqui um obrigado à Mari Campos por ter escrito o livro Sozinha Mundo Afora que carreguei na bolsa durante a minha viagem. Você é incrível.
Um beijo para todas as mulheres corajosas
e independentes que me inspiraram a realizar esse sonho e um beijo maior ainda
para aquelas que ainda estão se descobrindo e que ainda farão coisas incríveis
<3
36 comments
Também sou muito independente no quesito 'ir sozinha a alguns lugar'. Começando pelo fato de que eu estudo na minha cidade vizinha e tudo o que eu faço, é lá. Uma cidade que é relativamente grande, se comparado a cidade onde eu moro. Então eu não tenho problemas com isso: se eu quiser ir ao cinema, ao shopping, comer alguma coisa... qualquer coisa: tendo dinheiro necessário, tchau e bença. E isso também faz com que eu tenha um desejo maior de viajar sozinha. Já fiz isso algumas vezes, mas dentro do meu estado mesmo. Eu tinha a responsabilidade de gastar responsavelmente o meu dinheiro, a única responsabilidade que eu não tinha era do transporte, que eu já tinha pago antes, haha. Minha mãe sempre confiou muito em mim e eu também aprendi a confiar muito em mim, e esse post só fez com que a minha vontade de conhecer alguns lugares sozinhas crescesse. Muita gente diz que pra um momento ser bom tem que ter a companhia de outra pessoa, mas nós somos tão bons para nós mesmos, por que não nos curtir? Óbvio que viajar com pessoas é muito maneiro, ir pra algum lugar romântico com o seu namorado deve ser a melhor coisa do mundo. Mas não tem nada de errado em querer sair do casulo sozinha. Sério, o seu post foi um dos melhores que eu li nesse mês. Tô muito mais animada pra juntar meu dinheirinho e, quando eu completar meus 18, entrar num avião rumo a algum outro país que eu queria muito visitar no momento. Parabéns, seu post tá perfeito ♥
ResponderExcluirAh, Laura, eu tenho uma pergunta: como você se virou com a alimentação? Você comia em fast-foods, restaurantes ou cozinhava? Sempre fico curiosa com esse fato, hahaha.
Desculpa pelo comentário gigante :( Mas enfim, saiba que o seu sonho que já foi realizado virou uma meta de vida para mim! :D
Beijos,
http://daniperere.blogspot.com.br/
"Minha mãe sempre confiou muito em mim e eu também aprendi a confiar muito em mim" Exatamente. Sempre fui muito responsável e minha mãe sempre enfatizou o quanto ela gostava e respeitava isso, o que só fez com que eu quisesse amadurecer mais rápido para ganhar uma independência cada vez maior. Que ótimo que você já viajou sozinha! Isso já vai dando confiança e fazendo a gente querer cada vez mais, né? Sobre precisar de uma companhia para curtir algum momento, depois dessa viagem eu juro de pé junto: nada a ver. É o que eu disse ali e concordo com você, se a gente não gostar da nossa própria companhia, como esperar que outra pessoa goste?
ExcluirFico MUITO feliz que tenha gostado do post, só o seu comentário já fez valer a pena. Fico realmente agradecida por ter lido tudo e ainda mais feliz por ter inspirado essa animação em você, significa muito pra mim. Tomara que assim que surgir a oportunidade pra você, você aproveite cada minuto porque tenho certeza que vai ser inesquecível. E, por favor, volta pra me contar como foi, pode ser? Vou adorar saber das suas experiências dessa vez. Combinado?
Eu fiquei em um hotel, então não tinha como cozinhar e ele não oferecia café da manhã nem outras refeições. Como fiquei no centro estava perto de tudo. E Nova York tem um bilhão de restaurantes para todos os gostos. Logo em baixo do meu hotel ficava uma pizzaria que vendia duas fatias GIGANTESCAS + um copo enorme de Coca por 5 dólares. CINCO dólares KKKK Eu comi bastante em fast-foods porque são muito baratos e nem todos são banhados em fritura. Comi comida mexicana de fast foods, saladas também e tudo a um preço muito bom. Gastei com comida um quinto do que havia planejado gastar. Mas também comi em restaurantes algumas vezes, também não gastei muito, o preço é mais ou menos o daqui. A alimentação varia de acordo com a cidade, né? Mas nos Estados Unidos é muito tranquilo encontrar comida boa e barata. Muita gente reclama da comida de lá, já ouvi várias vezes "não tem nada além de comida banhada na fritura" mas não é necessariamente assim. Pra você ter ideia, nas duas semanas que fiquei por lá não cheguei nem a entrar em um MC Donald's KKKK E como adoro experimentar comidas novas e diferentes, NY foi o destino perfeito pra mim.
Muito obrigada por esse comentário, fez meu dia, juro! Espero te ver mais vezes aqui no blog e espero de coração que realize esse sonho. Quando chegar a oportunidade, vai ser incrível, acredite <3
Com certeza vou contar a experiência pra você e pra quem mais quiser saber, hahahaha. E que bom que lá a comida é tão em conta assim, haha. Morro de medo que gastar horrendamente com comida porque também gosto muito de experimentar coisas diferentes <3 E obrigada pela resposta maravilhosa, você é muito fofa ♥
ExcluirDepende do lugar que você for, lá nos EUA a comida é bem barata se não abusar nos restaurantes. Mas se você quiser gastar muito com comida, é só equilibrar. Tipo, não compra muita roupa mas experimenta muita comida, sabe? Ah, que isso <3
ExcluirQuerida conterrânea, foi lindo te conhecer, ainda mais pelo detalhe 'apaixonadas pelo Galo', e com certeza vc deu seu primeiro passo pra viajar sozinha quando tomou essa decisão, porque é nesse momento que todo o universo começa a conspirar! Nem tenho como expressar a felicidade que sinti estando aqui vivendo coisas que não imaginava há 3 meses atrás, me (re)conhecendo e vivendo coisas únicas, e a melhor delas são as pessoas incríveis que conheci aqui e vou levar pra vida, e vc é uma delas! Espero que a gente se encontre 'perdida' por BH e pelo mundo, que é pequeno pra quem tem vontade de fazer acontecer!
ResponderExcluirFoi muito legal te conhecer, além de ter uma história da viagem pra contar ganhei uma amiga na minha própria cidade, olha que ótimo! Estou acompanhando sua viagem pelo seu Instagram e Facebook, morrendo de vontade de ter ficado mais tempo. Espero que sua viagem continue maravilhosa e que você continue postando esse tanto de coisa KKKK Muito obrigada, tomara que a gente se esbarre por aí. O mundo é pequeno pra quem tem vontade de fazer acontecer, não poderia concordar mais <3
ExcluirAhhhhh ótmon post, super completinho! ;)
ResponderExcluirAdoreeeeei a parte das roupas mais glamurosas, é muito verdade isso! Hahaha, e a cama? Vira meu lugar preferido da viiida! Hahaha
Beijos e Pausa pra TPM
Blog: http://www.pausapratpm.com
YT: https://www.youtube.com/user/PausapraTPM
Amei o post Laura! Com certeza trouxe aquela inspiração que todo mundo precisa na hora de tomar uma decisão como essa, de ser mais independente. Amei, amei amei!!
ResponderExcluir(Ps.: Já to lendo todos os posts do blog)
Oi Gabi! Seja muito bem-vinda ao NC então, fico muuuuito feliz que esteja gostando! <333 Muito obrigada, espero realmente ter ajudado.
ExcluirOi Laura!
ResponderExcluirConheci seu blog hoje e adorei sua escrita. Aliás a temática do post também foi muito boa. Já comecei a seguir e voltarei mais vezes!
Eu preciso tomar coragem para ir ao cinema sozinha, depois em viajar... um passo de cada vez né? Mas admiro demais sua independência!
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
Oi Alessandra, seja bem-vinda! Muito obrigada pelos elogios, significam muito pra mim. Isso, vá dando um passo de cada vez, um dia você vai perceber que tudo vem bem mais natural e facilmente. Só não deixa de voltar aqui pra me contar como foi, ok? <3
ExcluirQue experiência fantástica, Laura! Eu não teria coragem. Faz pouco tempo que aprendi a seguir com as pernas... Gosto demais de me virar sozinha, mas ir para outro país, outra cultura, outra língua.. Acho que entraria em desespero.
ResponderExcluirParabéns pela iniciativa e super parabéns pelo post!
beijo meu,
MF | www.fernandaprobst.com.br
Oi, Fernanda! Muito bom te ver por aqui <3 Esses passos a gente vai dando aos poucos, cada um no seu tempo né? O importante é saber seus limites também.
ExcluirMuito obrigada, fico muito feliz que tenha gostado!
Oi Lau, achei muito bacana essa sua experiencia, eu tenho muita vontade de me jogar em alguma viagem sozinha, também, talvez um mochilão pelo mundo conhecendo todas as culturas e povos, só de imaginar me dá frio na barriga, mesmo que eu seja muito independente e goste DEMAIS de ficar sozinha, ir pra um lugar "x" desacompanhada dá um pouco de aflição... e se não forem com a minha cara? Sabe? ahahaha por isso admiro sua coragem em não só pensar, mas em se jogar numa viagem assim.
ResponderExcluirhttp://www.novaperspectiva.com/
Oi, Gabi! Também morro de vontade de fazer um mochilão por vários países. Uma vez eu vi uma reportagem de um cara que foi em T O D O S os países, durou pouco mais de um ano a viagem e fiquei morrendo de inveja KKKK Mas não sei se teria coragem para alguma coisa assim sozinha, com companhia sim mas sozinha vou conquistando o mundo aos poucos ;) Você já tem essa vontade o que já é o mais essencial disso tudo, o resto vem aos poucos. Muito obrigada, Gabi! <3
ExcluirQue coragem!!! Linda experiência!! eu ainda vou fazer isso!! :)
ResponderExcluirwww.sonhodemargarida.blogspot.com
Faz sim <3
ExcluirAdorei o post !
ResponderExcluirMas , prefiro viajar acompanhada ... Sei lá , gosto de sempre ter alguem para conversar :)
http://coisasdediane.blogspot.com.br/
É perfeitamente compreensível, é bom olhar para o lado e saber que tem alguém pra falar o que você está pensando.
ExcluirAdorei o post e a forma como você nos contou sobre sua experiência. Acho muito legal o fato de viajar sozinha, mas infelizmente, não vejo isso como uma opção ainda para mim. Eu queria muito ser mais independente, não sei se é pelo fato de eu ser filha única, mas meus pais ficam com o coração na mão se vou ali na esquina rsrs E eu quase nunca viajo, nunca viajei de avião, então eu acho que eu seria um desastre rs Mas eu adoraria ter a experiência em viajar com amigos, seria a experiência mais próxima da indendepencia que eu conseguiria e assim aos poucos eu iria me acostumando rs
ResponderExcluirestilolia.blogspot.com.br/
Também sou filha única, mas meus pais sempre foram mais independentes então eles vivem me incentivando a seguir meu caminho, isso ajuda demais. Viaja com amigos sim! É bom poder compartilhar experiências com quem a gente gosta. Assim vai criando independência aos poucos e crescendo cada vez mais. Viaja mesmo, você já tem vontade que é o mais importante <3
ExcluirAdorei ler a tua experiência. Confesso que até me transmitiu alguma coragem. Eu sou daquelas pessoas que não gosta de fazer quase nada sozinha. Contudo, viver sozinha foi uma grande aprendizagem. Deixei de ter medo de fazer actividades sozinha e sobretudo, de andar sozinha, seja onde for. Do mesmo modo, penso que viajar ainda abrirá mais os horizontes e nos prepare, ainda melhor, para a vida! :)
ResponderExcluirIsa,
http://isamirtilo.blogspot.pt/
Morar sozinha já é um passo gigantesco de independência, queria muito morar sozinha, te invejo ahaha Está certíssima sobre viajar, abre muitos horizontes e faz com que tenhamos experiências incríveis <3
ExcluirAi, que legal Laura!! Fico feliz por você. Sempre tive muito isso de "ai e agora, será que vou ter que fazer tal coisa sozinha?" Mas bom, se não da de um jeito, tem que da de outro, né? Heheheh. Gostei muito da sua experiência e do seu post!! Parabéns e eu espero um dia tomar essa coragem, ehehehe. Adorei esse post ;)
ResponderExcluirBeijos, http://quebrarosilencio.blogspot.com/
Muito obrigada! Exatamente! A gente não pode deixar de fazer aquilo que queremos só porque falta companhia. Fico muito feliz que tenha gostado, significa muito pra mim <3
ExcluirQue incrível, Laura!
ResponderExcluirEu sempre tive algumas dúvidas com relação a viajar sozinha (acho que é mais um medo por ser mulher, sabe?) e agora com o que você escreveu confesso que me deu uma vontadezinha de ir, conhecer pessoas novas, enfim..
Acho que é normal termos esse medo e meio que travar antes dessas decisões por causa do mundo em que vivemos. Mas concordo que se você quer muito uma coisa tem que correr atrás e não é um simples obstáculo que vai te impedir.
Obrigada pelas palavras.
beijos
Misture o mix.
Pensei muito a respeito disso também antes de viajar: será que só por eu ser mulher vai ser mais complicado? E foi bem tranquilo, foi ótimo, na verdade.
ExcluirSim, sentir medo é muito natural, o que fazer com esse medo é que depende de cada uma. É como eu disse, sentir medo e nervosismo é natural e necessário até, só não podemos sentir pânico. É preciso saber suas limitações.
Obrigada pelo comentário e pela visita <3
Adooorei as suas dicas, eu sinto medo e acho que é algo totalmente natural.
ResponderExcluirDigo, já fiz intercâmbio, mas quando sei que vou para uma escola ou universidade que vou conhecer pessoas, eu não me importo. Mas viajar, por exemplo, mochilão na europa, eu já não tenho tanta coragem :/
Beijoos, Love is Colorful
Acho que mochilão é mais legal fazer com uma ou duas pessoas, porque é diferente, né? Tenho vontade de experimentar sozinha mas por um período curto de tempo. Mochilão meeeesmo acho que iria preferir com companhia.
ExcluirOie
ResponderExcluirTudo bem?
Que post maravilhosoooo. Sou bem independente e pretendo viajar sozinha sem duvidas. Sou melhor fazendo novas amizades sozinha do que acompanhada para ser sincera e gosto da minha companhia então kkk Por fim, gostei de saber se suas experiencias e pesquisas pré viagem.
Realmente conhecer novos lugares sozinha deve proporcionar diversas novas experiencias e crescimento pessoal.
Beijinhos Screepeer
screepeer.blogspot.com
Oi! Exatamente, também sou assim. Me viro melhor conhecendo novas pessoas se estiver sozinha, tenho uma facilidade bem maior de conversar. Que ótimo que você gosta da sua companhia, está certíssima!! Foi uma experiência incrível, realmente recomendo muuuuuito <3
ExcluirFalou muito bem, apesar de ter facilitado as coisas e mais pessoas estejam indo, não quer dizer que não tenhamos que tomar cuidado. Infelizmente, por mais idealista que você seja, o mundo ainda está para te causar problemas (e isso vale em qualquer lugar! já passei sufoco no BR e lá fora). Mas quando mais você vai, mais você fica experiente, mais você se aperfeiçoa. Parabéns pela coragem. <3
ResponderExcluirVidaemserie.com
A gente tem que ter cuidado SEMPRE, principalmente nós mulheres. Cuidado demais nunca é demais, certo? ahaha
ExcluirBoa noite Laura. Cheguei até seu blog justamente procurando no Google sites que falassem sobre "viajando sozinha para NY". Adorei a sua linguagem. Muito simples e descontraída. Vou ler outras postagens suas com bastante atenção, pois estou indo para NY em breve, sozinha, rsrsrsrs... Já conheço a cidade, mas essa nova visita será uma experiência única, na qual pretendo fazer exatamente uma das coisas que você comentou: conhecer novas pessoas. Prazer em conhecer seu blog!
ResponderExcluirApaixonado pelo seu blog e por tudo que você escreve! Beijo! :)
ResponderExcluirLaura, sua linda, parabéns, por seu talento literário, palavras e dedicação em ajudar "azamigas"!:p Lindona, gostaria de saber quanto me sugere levar para passar uma semana no Chile, por exemplo. Não pretendo faezr passeios na neve. Irei solo. Aguardo sua resposta. Beiju
ResponderExcluir