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28 de dez. de 2013

Resenha: Peça-me o que quiser

            O livro Peça-me o que quiser parecia que me perseguia. Não importava a qual livraria eu fosse, lá estava ele: em um pôster na porta do lugar, em uma pilha bem na minha frente ou em cima de todos os livros que eu queria comprar. Sua capa não me conquistou de primeira mas depois de algum tempo decidi comprá-lo e ver no que dava.
            Peça-me o que quiser é o primeiro volume da trilogia que leva o nome do próprio livro e faz parte do gênero New Adult. É a história de Judith Flores, secretária da empresa de Eric Zimmerman, seu chefe, também conhecido por todos como Iceman. Os dois são completamente diferentes, ela é toda divertida e relaxada, já ele todo cheio de segredos e duro como uma pedra.


“Primeiro volume de uma trilogia, Peça-me o que quiser, da escritora espanhola Megan Maxwell, é um romance sobre desejo, paixão e erotismo sem limites. Lançada na Espanha em novembro de 2012, a trilogia é um sucesso de vendas no país, aparecendo em todas as listas de mais vendidos. Com tempero latino e uma abordagem excitante, a autora conta a história da secretária espanhola Judith Flores e seu chefe, o alemão Eric Zimmerman, também conhecido como Iceman: um homem muito sério e com os olhos azuis mais intensos e sexies que ela já viu. Recém-chegado ao comando da empresa Müller, antes dirigida por seu pai, Eric tem uma atração instantânea pelo jeito divertido de Judith e exigirá que ela o acompanhe nas viagens de trabalho pela Espanha. Mesmo sabendo que está se metendo numa situação arriscada, a ideia de estar ao lado de Iceman é irresistível. Com ele, a jovem viverá experiências sexuais até então inimagináveis, em um universo de fantasias eróticas pouco convencionais. Conciliando sexo e romantismo na medida exata, Peça-me o que quiser é uma história de amor cheia de encontros e desencontros, na qual os jogos eróticos, o voyeurismo e o desejo de ultrapassar todos os limites do prazer são os grandes protagonistas.


O começo do livro me desanimou um pouco, jurava que seria mais um livro ao estilo 50 Tons de Cinza e não o devorei como faço normalmente. A princípio eu não tive certeza da história, para ser bem sincera eu não via uma história de verdade ali. Parecia que o livro inteiro seria apenas sobre as cenas de sexo dos personagens e a descoberta do voyeurismo por parte da personagem principal, a Judith, ou Jud. Ao longo da leitura fui entendo um pouco mais os personagens e fui ficando um pouquinho mais presa ao enredo. Confesso que foi só depois da metade do livro que senti a história começando de verdade. Gostei bastante da Judith, ela tem uma personalidade forte e impositiva, diferente da maioria das mocinhas que vemos por aí. Ela não tem medo de dizer o que pensa e me deixou bem orgulhosa principalmente nas últimas partes do livro. Algumas vezes fiquei irritada mas faz parte de uma boa leitura.
É o primeiro romance que leio que trata do Voyeurismo de forma tão aberta e sincera. Achei estranho a princípio e, confesso, ainda não me acostumei com a ideia mas é sempre bom conhecer coisas novas e ter a mente aberta. As últimas páginas do livro me deixaram ansiosa e me fizeram mudar de ideia a respeito de não ler a continuação. Estou curiosa a respeito do desenrolar do enredo e aprendi a não julgar uma trilogia/série por seu primeiro livro. O livro não é muito bem escrito e isso me custou alguns pontos de avaliação, acho que a escritora poderia ter se dedicado um pouquinho mais na complexidade dos seus personagens e na narrativa de Judith.
Peça-me o que quiser por Megan Maxwell e foi publicado pela editora Suma de Letras.

Classificação: 2,5/5 estrelas.

“Disposta a tudo, olho para ele.
– É isso que eu quero... Participar do seu jogo e fazer tudo o que você quiser, porque seu prazer é meu prazer e eu quero experimentar tudo contigo.
– Jud... – diz, ofegando.
– Tudo... Eric... Tudo.”

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